Em 1865 nasceu em Mato Grosso o homem a quem, nós brasileiros, devemos singelas saudações: Cândido Mariano da Silva Rondon. Isto porque no momento em que ele serve ao Exército mais especificamente à Comissão Construtura de Linhas Telegráficas no interior do Brasil nos proporcionou o início da disseminação da comunicação, a troca de informações entre distintas regiões. Ele não quis apenas unir, mas também criar relações profundas e significativas através do telégrafo.
Para Marechal Rondon - assim conhecido - encontros marcantes e que deixaram a herança de como pensar aconteceram em aulas das quais o professor era Benjamin Constant, e sob sua influência Rondon seguia os ideais positivistas. Além disso, com tendência à tranformações ele colaborou e participou ativamente da implantação da República. Como tinha herdado veia indígena se prontificou, com legado de cidadania, a pacificar os índios e realizou este trabalho em muitas tribos e para ter também experiências de contato. Através deste engajamento se tornou, por volta de 1910, diretor do Serviço de Proteção aos Índios (SPI), mas com uma intervenção negativa (em 1930) de Getúlio Vargas em relação aos valores e objetivos de Rondon, ele decide abandonar o cargo para que o prejuízo não se tornasse maior a este projeto. Após 9 anos retoma a direção do cargo.
Em relação a sua principal "carreira", que era dedicada às linhas telegráficas, desde o início se integrou neste meio e foi chefe do Distrito Telegráfico de Mato Grosso e participou da contrução da linha telegráfica entre Mato Grosso e Goiás (as linhas do oeste foram projetadas com o princípio de incluir os povos mais isolados do restante do Brasil). Foi também da comissão de construção da linha telegráfica entre Cuiabá e Amazônia, além de muitas outras. Pode-se dizer que Rondon foi reconhecido devidamente, em sua homenagem em 1956 o nome do Estado de Rondônia e em 1957 foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz...
Em 1958, no Rio de Janeiro, morreu aos 92 anos um dos principais precursores da telegrafia do interior brasileiro Cândido Rondon dedicado aos que não tinham acesso a comunicação.
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